Questão 44 Exame Suficiência Bacharel 2011_2

29/12/2015 20:09

Um auditor irá examinar por amostragem um total de 1.000 contratos da empresa auditada. Considerando um nível de confiança desejado de 90%, o auditor chegou à conclusão de que será necessário examinar 278 contratos.

Em relação ao tamanho da amostra calculada pelo auditor, assinale a opção INCORRETA.

 

a) Caso o intervalo de confiança fosse alterado para 95%, a amostra necessária seria maior.

Resolução: Caso o nível de confiança desejado seja aumentado, a amostra deve aumentar proporcionalmente, a afirmativa está correta.

 

b) Caso o intervalo de confiança fosse alterado para 95%, a amostra necessária seria menor.

Resolução: Caso o nível de confiança desejado seja aumentado, a amostra deve aumentar proporcionalmente, a afirmativa está incorreta.

 

c) O desvio padrão conhecido ou estimado interfere no cálculo do tamanho da amostra.

Resolução: O desvio padrão é utilizado para o cálculo da amostra estatística, a afirmativa está correta.

 

d) O erro máximo de estimação admitido interfere no cálculo do tamanho da amostra.

Resolução: O erro máximo de estimação, assim como o desvio padrão é utilizado para o cálculo da amostra estatística, a afirmativa está correta.

 

Leia o texto a seguir para responder às questões 48, 49 e 50.

CPC corre para garantir a normatização da convergência

Maristela Girotto

A Lei n.º 11.638/07 foi aprovada no apagar das luzes de 2007 e já era aplicável em 1º de janeiro de 2008, o que gerou uma corrida contra o tempo para que as várias mudanças contábeis pudessem ser normatizadas. Apesar do esforço, uma pesquisa feita com 90 executivos brasileiros – publicada em dezembro de 2008 num jornal de circulação nacional – mostrou que, no final do ano, o processo de migração para o IFRS estava bastante atrasado nas companhias. Na opinião do coordenador técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, Edison Arisa Pereira, um processo de mudança como o que está sendo vivenciado atualmente é preocupante e requer adequado planejamento e cuidado na implementação. “Temos que levar em consideração que estamos falando da maior alteração de práticas contábeis desde a edição da Lei n.º 6.404, ou seja, há mais de 30 anos”, afirma.

Confiante de que o processo será bem-sucedido, Arisa argumenta que a atual mudança, além de técnica, é cultural, por isso deverá demandar certo tempo para ser plenamente absorvida por todos os usuários das demonstrações contábeis. As normas internacionais de contabilidade, segundo ele, privilegiam a essência sobre a forma e ditam, em geral, o princípio a ser seguido, não trazendo uma formulação detalhada de como proceder em cada tipo de transação, o que implica maior exercício do julgamento profissional quando da aplicação das novas regras.

A adaptação às alterações essenciais promovidas pela Lei n.º 11.638/07, que afeta os balanços de 2008, deverá produzir, na opinião do coordenador técnico do CPC, um efeito importante na percepção dos executivos sobre a relevância de se agilizar o processo de migração plena os IFRS. Para as companhias abertas, instituições financeiras e seguradoras, o processo deverá estar concluído até a divulgação dos balanços consolidados de 2010, por força das disposições dos reguladores dessas entidades (CVM, Banco Central e Superintendência de Seguros Privados). “Cabe ressaltar que para se ter concluído o balanço (consolidado) em IFRS de 2010, necessário se faz elaborar demonstrações contábeis comparativas do exercício precedente (2009)”, explica.

(A migração das normas contábeis brasileiras para o padrão internacional: especialistas analisam o processo. In: Revista Brasileira de Contabilidade. Janeiro / fevereiro 2009 – nº 175, p. 8.)